terça-feira, 7 de junho de 2011

mas já...

O tempo parou quando te conheci
Os ponteiros giram em volta de si próprios
Mas as horas não passam
Os dias são mais longos
Multiplico tudo o que sei de ti
Por aquilo que quero saber
Até à minha frente se formar um mar infinito
De palavras, carícias e desejos por realizar
Perco-me nos nós do teu cabelo
Arrepia-me esse olhar que nunca consegui decifrar
Sinto-te nas palavras e sorrisos que me provocas
E tremo de medo de a ti não chegar
Preciso de ti
Canso-me de te querer sentir, o teu toque e o teu cheiro
Adormecer na fragilidade do teu olhar
Mas vivo num mundo abstracto
Sonho sem querer
O tempo perde-se
Entre as nuvens do destino que nos persegue
Como o sol num fim de tarde de inverno
E longe de ti afogo-me na incerteza do que sou…

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